Polícia

PM prende homem condenado por atirar em vizinhas em 2009

Foi julgado pelo Tribunal do Júri em setembro de 2024 e sentença transitou em julgado em novembro
Lázaro Jr.
07/06/2025 às 12h06
Foto: Ilustração/Divulgação Foto: Ilustração/Divulgação

A Polícia Militar de Araçatuba (SP) prendeu na quinta-feira, o torneiro mecânico Marcos de Abreu Gonçalves Santos, 37 anos, condenado a 3 anos e 8 meses de prisão no regime inicial fechado, por ter atirado em duas vizinhas dele, crime ocorrido em dezembro de 2009.

 

Ele foi julgado pelo Tribunal do Júri em setembro do ano passado, junto com João Paulo dos Santos, após terem sido denunciados por dupla tentativa de homicídio qualificado pelo motivo fútil.

 

Durante o julgamento, o Ministério Público, representado pelo promotor de Justiça Adelmo Pinho, pediu a absolvição dos réus com relação ao crime contra uma das vítimas, que não foi ferida. Com relação à outra vítima, ferida por um disparo de arma de fogo nas costas, a Promotoria de Justiça pediu desclassificação para o crime de lesão corporal grave. 

 

Recurso

 

Os jurados acataram na íntegra os pedidos do Ministério Público e da defesa e o juiz Carlos Gustavo de Souza Miranda, que presidiu o Júri, concedeu aos réus o direito de recorrer em liberdade.

 

No caso de Marcos de Abreu, o recurso apresentado pela defesa não foi aceito e a sentença transitou em julgado em novembro do ano passado, quando foi determinada a expedição do mandado de prisão para início do cumprimento da pena. 

 

Ele foi encontrado por policiais militares que realizavam patrulhamento pela rua Santa Luzia, no bairro Santa Luzia, e teria demonstrado atitude suspeita ao ver os policiais. Houve a abordagem e o condenado não estava com nada de irregular.

 

Entretanto, foi constatado que havia o mandado de prisão em aberto contra ele. Ao ser apresentado no plantão policial, foi feito o boletim de ocorrência de captura de procurado e ele permaneceu à disposição da Justiça.

 

Caso

 

Conforme já foi divulgado, durante os preparativos para o festejo de ano novo em 2009, os dois réus e um amigo teriam lançado um rojão, que atingiu o telhado da casa das vítimas, no bairro Santa Luzia, causando danos.

 

Uma das mulheres foi até à casa onde eles estavam para repreendê-los por terem arremessado a bomba e houve discussão. Quando as vítimas já estavam em casa, os três homens teriam invadido imóvel, armados com revólveres, e passado a atirar.

 

Uma das mulheres conseguiu correr para os fundos da casa, pular o muro e fugir, sem ser ferida, enquanto a outra permaneceu na casa e foi atingida ao virar de costas. Em juízo, ela contou que permaneceu hospitalizada por menos de um mês, mas a recuperação demorou cerca de um ano.

 

Os três homens foram denunciados, mas um deles morreu no decorrer do processo.

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